É tão comum... tão organizado e patético.
Olho para todas essas pessoas asqueirosas
escolhas democraticamente impostas. 
E as porras dos livros de auto-ajuda?
Soube que um escritor de auto-ajuda escolheu a ajuda de uma bala...

Gargalho. minha risada nervosa ecoa, na noite
Gargalho para o nada...  Para ninguém.
Eu estou rindo de todos vocês!!!

Rindo também de mim mesmo...



É patético... Observar essa cidade, como se fosse uma grande cadeia
de circuitos, todos ordenados.
Me dá nojo... Luta pela paz...
Não - O que buscamos não é a paz... A paz é tudo o que poluimos,
Construindo ideais sonhos e ídolos.
Logo, eu começarei a ver nessa cidade uma gigantesca ilha de páscoa
Vocês vão pirar e eu vou rir de vossa desgraça

Eu prefiro - Se é assim que funciona -

que até aqueles que eu amo se fodam
 (amor - seria eu capaz de tanto?)
Todas as gírias e as casualidades
São todas elas geradas, criadas
Eu não pertenço a essa espécie mecanizada


Prefiro esse canto gelado.
ao calor uniforme de pessoas produzidas em série
eu sigo minha criação clandestina
Escolho não fazer parte de toda essa merda

Grito 'eu te amo' para uma desconhecida
E la vem ela fazer parte da minha vida...
Até por ela já fui avisado
Dessa vez, estou preparado...



Comece a se perguntar, a partir de agora.
Pode perguntar o que tudo isso tem a ver
Por maior que seja meu nojo por isso...
Diferente de todos vocês, eu ainda sou um ser vivo
Eu tenho capacidade de amar uma desconhecida
E você, é capaz de amar ao menos seus amigos?