cinzeiro...

Então, depois de algum tempo, eu voltei a ativa.
Não como queriam
E sim, sendo eu mesmo
já sem medo de dizer o que penso
Aind'assim, tenso
Contraindo
a boca como o arco
prestes a disparar blasfêmias

talvez um pouco áspero, mas sincero
um copo grande de vinho e um cinzeiro cheio
O maço vazio e o cheiro
que talvez sintam da minha boca... Meu jeito
não mudou nem por aquela moça
Não-fumante
declarou não gostar nem um pouco
um beijo oco...
Vazio...
tragando minha fé, como um buraco negro
redemoinho...

tentando não lembrar, a raiva ainda vem:
'Esse beijo, que lembra banana verde'
garganta seca e olhos molhados...
Mais um chute na minha história foi colecionado....

uma semana já se havia passado

terça-feira, 19 de abril de 2011

Já me acostumei a ser louco por maioria de votos... e minoria de raciocínio

É comum que me chamem de louco...
 Eu vivo em um mundo onde está se tornando normal as pessoas se contaminaremcom notícias das mais bizarras possíveis:
 Filhos são torurados pela mãe, abusados pelo pai e mesmo assim, por não seguir o seu cristo, é comum que me chamem de louco...
  Hoje, os jovens querem as drogas mais pesadas Os crimes mais hediondos, violência gratuita porque se contaminam com o mal que estão acostumados a ver, isso se torna normal, e cada vez mais, eles continuam
 me chamando de louco...
 Há um grito. Já não se sabe se é estupro por um pai, um marido descendo a mão na esposa,uma
criança jogada da janela,um tarado fazendo uma nova vítima ou uma adolescente drogada tendo
paranóias, ou simplesmente ... Um louco... isso tudo torna-se conveniente colocar a culpa, desmerecer alguém que busca alguma resposta, inventando qualquer coisa que se vem à mente para condenar atos que são diferentes dos seus, arrumar uma briga que vá durar gerações, por um motivo estúpido, conseguir uma guerra mundial, para demonstrar poder e fazer tornar cada vez mais comum...
                                                                                                                 ...Que me chamem....
                                                                                                                                    ...De louco...

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