Então, fizemos isso de novo.
Havia tempos não a via
e eu já me esquecia
o seu gosto
o quanto eu gostava do seu corpo
Avisou-me "Não haverá outra vez"
de conquistador a objeto de conquista
odeio dizer, mas digo mais uma vez
não a tenho, não é minha
Adormecia o corpo nu branco e brando na penumbra...
Adormecia e sonhava, não comigo
Os olhos e a mente guardaram a imagem..
e ela reinava naquela cama e eu me rebelava com um cigarro aceso
'não diga que me ama! não diga que me ama!'
"Eu te amo"
"Eu também"
E essa foi a menos dolorida forma de dizer adeus
O bom amor sempre se julga no presente...
Alguns nomes, gêneros e descrições de pessoas serão trocadas para dar uma sonoridade e manter a privacidade daqueles que forem comentados aqui
cinzeiro...
Então, depois de algum tempo, eu voltei a ativa.
Não como queriam
E sim, sendo eu mesmo
já sem medo de dizer o que penso
Aind'assim, tenso
Contraindo
a boca como o arco
prestes a disparar blasfêmias
talvez um pouco áspero, mas sincero
um copo grande de vinho e um cinzeiro cheio
O maço vazio e o cheiro
que talvez sintam da minha boca... Meu jeito
não mudou nem por aquela moça
Não-fumante
declarou não gostar nem um pouco
um beijo oco...
Vazio...
tragando minha fé, como um buraco negro
redemoinho...
tentando não lembrar, a raiva ainda vem:
'Esse beijo, que lembra banana verde'
garganta seca e olhos molhados...
Mais um chute na minha história foi colecionado....
uma semana já se havia passado
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